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quinta-feira, 26 de novembro de 2009

PROJETO: Todas cores

EXPOSIÇÃO DO DIA 28/11




















Esse Projeto é realizado todos os anos na Escola com o objetivo de trabalhar a questão do pre conceito de raças...
Os alunos realizaram várias atividades e apresentação aos pais no dia 28.






domingo, 7 de junho de 2009

ETNIA SOCIAL- 2006


CNE003/2004, “...devem educar-se no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.”

A Escola como um todo está inserida numa comunidade e a Educação, por ela fornecida, visa a formação e desenvolvimento dos alunos como cidadãos atuantes num espaço de transformação social. A Educação, portanto, deve respeitar todos os integrantes da comunidade escolar, respeitando a diversidade cultural existente, social e étnico-social.
Como professora de uma primeira série, busco condições de fornecer uma educação significativa dentro e fora da sala de aula, levando o aluno a construir os conhecimentos para viver e conviver numa sociedade que se torna cada vez mais complexa e cada vez mais excludente, para que atuem como sujeitos participativos conscientes da igualdade étnico-social.


OBJETIVOS.
O presente projeto visa combater relações de preconceitos e discriminação, o reconhecimento da diversidade cultural da população, resgate de culturas como afro-brasileiras e africanas, baseado na lei 10.639/2003, juntamente com os pareceres CNE 003/2004 e na Resolução CNE 001/2004 que traz o negro como sujeito na construção da sociedade brasileira.
O objetivo maior é levar o aluno a superar as desigualdades e sentimentos de superioridade e ou inferioridade em relação aos outros.
O projeto também visa valorizar a oralidade e a arte plástica e cênica através de desenhos e danças acompanhados da leitura e da escrita

ESTRATÉGIAS.
Os assuntos foram discutidos dentro do currículo, semanalmente, ocupando as aulas de História e Geografia.
Dentro do conteúdo de História foi selecionado histórias de povos
africanos que vivem no Brasil, a comparação com sua maneira de viver, ou seja sua cultura no país de origem e a influência dessa cultura no nosso país, caracterizando o negro como sujeito atuante na construção da nação brasileira.
Em conversas informais assentados na roda da conversa foi resgatado os assuntos abordados que levaram o aluno ao aperfeiçoamento da percepção das diferenças e igualdades no outro, levantando questões do gosto ou rejeição por aqueles que parecem ser diferentes através da fala e do modo como encaramos tal situações visando uma sociedade mais justa.

CONTEÚDOS.

· Conhecimento de mundo através de estudo dos imigrantes, escravos e povos indígenas que formaram a nação brasileira.
· Produção de uma ficha de cada aluno contendo: nome, gênero, idade, etnia, formas de agrupamentos dos diferentes níveis.
· Artes plásticas: desenhos, pinturas, leitura e releitura de obras de Arte.
· Artes cênicas: danças e músicas.
· Geografia: espaço territorial partindo do conhecimento do próprio corpo com suas semelhanças e diferenças usando o colega e o espelho para análise partindo para o espaço escolar, a comunidade, e os países África e Brasil por meio de mapas e o globo terrestre.
· Socialização por meio de amigo secreto com trocas de cartas e desenhos prestigiando e valorizando o outro.
· Leitura e escrita de lista de palavras levantadas pelo grupo (gíria), alimentos estudados, danças, músicas, etc.
· Notícias de jornais e revistas sobre o assunto.

RECURSOS
· Espelho;
· Livros de pesquisa;
· Livros de literatura;
· Pátio da escola;
· Vídeo;
· Gravuras;
· Caderno;
· Lápis;
· Borracha;
· Lousa;
· Giz;
· Aparelho de som;
· Cds;
· Cartazes;
· Tintas;
· Painéis;
· Jornais,
· Revistas;

AVALIAÇÃO

A Avaliação acompanhou todo o processo durante as conversas, desenhos, cartas, ações e reações dos alunos frente ao assunto abordado na busca de cada um da superação das diferenças para uma igualdade racial.






Bibliografia:

BRASIL. Ministério da Educação. SEPPIP, INEP Diretrizes curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília. 2004













REGISTRO DE EXPERIÊNCIAS

Iniciamos as atividades com Artes, por meio do conhecimento do espaço escolar cada aluno iniciou a pintura do “seu boneco” que o representa na maquete da sala de aula.





















Cada aluno entendeu que iria caracterizar seu bonequinho representando a si mesmo. Deixando os alunos livres, levando-os a valorizar a sua auto-estima.


















O segundo passo foi a criação de um livro onde pudessem conter atividades das reflexões e conteúdos do projeto.

Cada aluno fez um desenho que o representasse e optou voluntariamente na sua cor de pele.








Logo em seguida refletimos sobre como tudo começou aqui no Brasil, ou seja, como surgiram as diferentes raças existentes no nosso País tornando-O um país rico nas diferenças de culturas, costumes, etc.

A história foi narrada e depois de entenderem como tudo se originou foram levantadas várias questões para classe entre elas: - Se fossem os negros que tivessem vindo ao Brasil e os brancos vivessem na África, felizes com sua vida e cultura, mas se encontravam desarmados. Vocês acham que os negros iriam à África buscar os brancos e escraviza-los?”
A classe respondeu que não, porém um dos alunos disse: “Iam sim professora, porque eles também iriam querer construir as cidades, retirarem as riquezas e enriquecerem com o trabalho dos escravos.”(David 7 anos)
Chegamos à conclusão que a escravidão e consequentemente as diferenças de raças se deu devido a questões sociais e não somente de raças ou cor de pele.
Este assunto foi completado com a história da Páscoa, em que a escravidão, no Egito, ocorreu devido ao poder do Faraó e ao medo que o povo hebreu dominasse o Egito. Os egípcios escravizaram os hebreu por 400 anos.
Também com o acontecimento da Copa do Mundo, resgatamos um pouco da História da Alemanha onde ocorreram os jogos e estudamos sobre um líder que foi capaz de escravizar e destruir muitos dos judeus na época da guerra, por causa do poder e com o objetivo de uma raça ariana.
Acredito que o assunto não foi esgotado, mas os alunos tiveram a oportunidade de refletir sobre os diferentes objetivos que leva um povo escravizar, denegrir e possuir pré-conceitos sobre outros.





Na continuação das páginas, de seus livros, os autores ( alunos) observaram a si mesmo e descobriram muita coisa boa, valorizando a auto-estima.

Sou especial
Sou amiga
Sou inteligente
Sou educada


A leitura de vários textos como histórias, notícias, informativos, etc é um momento de muita atenção, pois desde o começo do ano o valor da leitura, na questão social, é abordado como algo prazeroso.


Pra encerrar tivemos o amigo secreto do chocolate. Neste dia os alunos tiveram a oportunidade de dar e receber, abraçar aqueles que nunca abraçaram. Alguns ficaram constrangidos no começo, mas todos se relacionaram e fizeram maior festa.








Projeto: Brasil Faces Mil
E. E. Professor Moacyr de Castro Ferraz
1º série D – 2006
Professora: Susy Helena V. Hernandes